terça-feira, 26 de agosto de 2008

Íris.

Por Vinicius Noronha.

O mundo parece tão frio
E deserto

Nem as melhores metas estão livres de seus pecados
E de suas precauções

E uma pessoa nova surge a cada minuto
Com a receita da perfeição
Com a essência idolatrada

Cada passo dissimula uma incerteza
Que ninguém consegue assumir
Todos se calam
E se calando, não percebem
Que gritam por dentro com a mesma voz
Uma única e bela palavra

Mas não, o sacrifício é sábio
Os corações estão camuflados
E não conseguem mais olhar para os lados

Os desejos silenciam
Não descobriram nenhuma dignidade livre
Os sentidos se isolam
E cada um se torna sua própria prisão

Um comentário:

Anônimo disse...

Ontem minha ultima aula de conquista de creditos do mestrado, é com meu orientador chamado Omar Khouri e a disciplina chama-se "Poesia visual contemporanea" da qual ele trabalhará a semiótica dos poemas de diversos poetas.